Ministro diz que "há lugar para todos" nos centros de formação profissional

O ministro da Educação, Nuno Crato, afirmou hoje que a colocação de professores com horário zero nos centros de formação profissional não implica a dispensa de técnicos que asseguravam os cursos profissionalizantes.
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"Eu julgo que há lugar para todos", afirmou o ministro, em Bragança, à margem da sessão de encerramento do segundo encontro internacional de universidades de ciências aplicadas, equivalentes aos politécnicos portugueses.

Nuno Crato explicou que os professores do ensino básico e secundário estão disponíveis para ensinar, nos cursos de aprendizagem, matérias curriculares comuns aos respetivos níveis de ensino, nomeadamente português, matemática ou inglês.

O ministro ressalvou, todavia, que "o Instituto de Emprego e Formação Profissional terá que ponderar as coisas todas, terá que ver".

Segundo dados do ministério da Educação, 1.300 professores com horário zero estão em condições de concorrer para lecionarem cursos do Instituto de Emprego e da Formação Profissional (IEFP), a par dos professores contratados.

Na deslocação a Bragança, Nuno Crato escusou-se a comentar os eventuais cortes na área da Educação previstos nas medidas do Orçamento do Estado para 2013, que já foram apresentadas e aprovadas por Bruxelas.

"Sobre todos esses aspetos, dou a palavra ao senhor ministro das Finanças e ao senhor primeiro-ministro. São aspetos que lhes compete a eles comentar e não a mim", declarou.

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